domingo, 24 de agosto de 2008

deu vontade...

Vontade de gritar...

Vontade de matar um...

Vontade de chorar, chorar e chorar...

Vontade de estar rodeada de amigas...

Vontade de sair correndo sem rumo pela rua...

Vontade de ficar sozinha, ouvindo o meu silêncio...


Vontade de fazer aquele velho tempo voltar...

Vontade de sentir aquela sensação novamente...

Vontade de falar aquilo...

Vontade de não falar, penas ouvir a coisa certa...


Vontade de apertar...

Vontade de morder...

Vontade de gargalhar por pouco...

Vontade de fazer cosquinha...


Vontade de ligar...

Vontade de receber aquela mensagem...

Vontade de ouvir qualquer coisa...

Vontade de falar qualquer coisa...

Vontade de ficar juntinho, sem fazer nada...



sexta-feira, 8 de agosto de 2008

"Faço e não me arrependo"

"Faço e não me arrependo"
Me assusto um pouco quando me deparo diante dessa afirmação.
Certas decisões que tomamos nos ensinam uma nova e deliciosa maneira de viver nossas vidas... Outras nos ensinam lições duríssimas.
Mas todos os poetas, e todos os sábios, e todos os místicos já disseram: “tente. Arrisque”.
Faça! E aguente as consequências... O mais importante é não ter medo do arrependimento.
Eu, particularmente, acho frágil a pessoa que diz que odeia se arrepender, ou que não se arrepende de nada que faz e fez... Tamanha fragilidade!

Mais importante do que se arrepender, é assumir.
E, mais importante do que tudo isso, é viver!
"Viver e não ter a vergonha de ser feliz..."

Imagina, se eu, humana, repleta de limites e imperfeições não me arrependo do que faço?
Tamanha tolice!
Todo dia erro. Todo dia tento aprender com meus erros. Todo dia...
Torço pra que eu continue aprendendo... Porque errando, dispenso torcida, tenho certeza que continuarei! Quiça me arrependendo!

quarta-feira, 12 de março de 2008

S A U D A D E ...

Saudade... Palavra nossa!
É quase que uma exclusividade, uma das palavras mais presentes na poesia de amor da língua portuguesa. Designa tamanha mudança, exprime tamanho sentimento, e não existe para todo o mundo...
Há mesmo um mito de que seja intraduzível. Uma pesquisa, entre tradutores britânicos, apontou a palavra "saudade" como a sétima palavra de mais difícil tradução. CARAMBA!

Se sente saudade de muita coisa...
alguém falecido; alguém que mora longe; alguém que mora perto; alguém que amamos e está longe, ou ausente; de um amigo querido; de alguém ou algo que não vemos há imenso tempo; de alguem que não vemos há poucos dias; de alguém que não conversamos há muito tempo; de situações; de lugares; de fases que não voltam mais; da infância; de um brinquedo; de um cheiro; ou algo que não fabricam mais; de um amor inacabo... (...)

Saudade...
é uma espécie de lembrança nostálgica, lembrança carinhosa de um bem especial que está ausente, acompanhado de um desejo de revê-lo ou possuí-lo.
Saudade...
A angustia de esperar, de lembrar de momentos, relembrar e imaginar que nunca vai ser igual ao que foi.

Sinto falta da minha infância...
Dos meus passeios com Alexandre e mamãe; zoológico; passeio para ver os peixinhos da Galeria Branca; horas na pracinha; na praia; ficar na piscina com Cristiane e Alexandre naquela linda casa da Barra; das viagens pra casa da Paulinha em Petrópolis; passar o verão no "orla 500" em búzios com tia Concha; do policia e ladrão aqui na rua; das viagens para Viçosa e no fim de tarde ficar esperando o trem passar na porta de casa, como se fosse o evento do dia; comer fruta do pé em Manilha; ir pro sítio em vargem grande com a galera da rua; dos penteados que a mamãe fazia e eu tirava quando saía de casa (hahaha); de pegar pão doce fiado na conta da vovó na padaria de Carnaubal; de ter várias fantasias... uma para cada dia de carnaval; passar o fds no clube de mauá; dos mil livros que vó Léa, dinda e mamãe me davam de presente; brincar de escolinha com mamãe, e aprender tudo antes da tia ensinar no colégio; Tia Cristina (primeira tia da Escola!); cineminha com Tia Belinha e toda galera; histórias de marinheiro do vovô Walmir e cia da vovó Léa; dos lanches na Vó Maria (vizinha) quando Bebeto estava aqui... passar a tarde desenhando, sem obrigações... assistindo chaves, chapolim, pica pau, popeye, Tom & Jerry, Heman, Tv colosso, caverna do dragão, Cavalo de fogo, Castelo rá-ti-bum(...)
aiaiai, que infância!

O meu ginásio no meio do caminho virou Ensino Fundamental... E o Pedro II se tornou uma das minhas maiores paixões. Saudades das tardes no banquinho do Jardim de Inverno; dos sanduiches que a vó da Glaucia fazia; das aulas do professor Manuelzinho; dos muitos e trabalhosos trabalhos em grupo; dos meninos se apresentando pra todo colégio como Backstreet boys (hahaha); da Dona Ana, inspetora maluca, que corria atrás dos alunos mesmo sendo manca(hahaha); de ficar irritando a diretora, gritando "PERFEIÇÃO SUPREMA" no hino do colégio, e sair mais de meia hora depois por cantar o hino mais de uma vez; de ouvir Dona Ana dizer que adora "arroz com banana" (hahaaha); do Terceiro Milênio, Fun Club, Maxim's; de fugir do colégio pra ir pro shopping tijuca ficar de bobeira pela manhã; de lanchar no intervalo, lanchar no recreio e as vezes na saída (hahaha); dos torneios de handball; das paixões platônicas; de matar a aula pra ficar no jardim; de assistir os clipes do Sergio; dos barulhentos ensaios de flautas para prova de música; de ser expulsa da aula de Inglês (por ter crises de riso com a Mi); de enfeitar com flores e borboletas todos os trabalhos entregues ao Sergio; das gargalhadas pelos corredores; dos eporros na biblioteca; dos ataques de pelanca da Prof Ana Patricia... hahaha
aiaiai Que nostalgia!
Vem o ensino médio...Muitas mudanças no CPII. Pessoas novas...
A maluquinha da Salma, que saía da aula suja de giz... Fumava o giz e escrevia no quadro com o cigarro. hahaha As provas de desenho, física, matemática e história deixaram boas estórias!!
A bagunça era da galera da frente! Rapha, Rena, Bruno, Dogor melecão, Rô e Pel. hahaha
A malandragem do Fernando e Caio que nem caderno compravam pra aula. O "famoso Big Brother" que nos filmava do outro lado da sala.. hahahaha As piadinhas internas, as gargalhadas e deboches descarados eram marcantes. Teto de isopor perfurado por diversos rolinhos de papel... faltar prova de física e pegar uma segunda chamada pior ainda, e mesmo sem saber nada conseguir 8 (lembra, Rô?!)... fuga pelo portão da quadra... sumiço do cadeado da cantina que surgiu prendendo as "psicólogas" do SOE. Turma toda em apoio! Provas trocadas... Provas "roubadas"! Como aprontamos! hahaha
O ensino médio acaba...
E, o eco das minhas gargalhadas fica preso nos corredores do CPII. Minhas quedas ficam naquelas escadas, salas e corredores. Os pulos ficam na quadra e no jardim. E a lembrança, a saudade, as amizades permanecem comigo. Inúmeras coisas que me fazem sentir SAUDADE. Infinitos fatos que se perdem no tempo, com o passar dos anos.

O melhor colégio, sem dúvidas, que eu poderia ter.
Que saudade...


"Olhem para as nossas ruas. Em cada canto, há alguém conspirando contra a vida. Não o aluno do Pedro II. Há quem diga, e eu concordo, que ele é a única sanidade mental do Brasil. E, realmente, não há por lá os soturnos, os merencórios, os augustos dos anjos. Os outros brasileiros deveriam aprender a rir com os alunos do Pedro II. "
(Nelson Rodrigues)

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Mamãe...

Por que o relacionamento entre mãe e filha costuma oscilar, na maioria dos casos, entre o amor e a raiva? Mães e filhas são extremamente próximas. Elas se observam e se analisam num nível intenso. Por isso, acabam enxergando falhas e defeitos que ninguém mais detecta. E se dão o direito de mencioná-los. As mulheres transmitem de mãe para filha uma hereditariedade muito mais autêntica do que a de pai para filho. Toda a mulher sente isso quando olha para a sua mãe, ou para a sua filha. Manifesta-se através de um carinho que se exprime diariamente e através de uma profunda identificação emocional. Mas, acima de tudo, é a professora do amor- a primeira e a mais importante, da qual todos os outros amores se derivam.
Mamãe me conhece com um simples olhar. Em um simples gesto ela detecta a existência de um problema. Isso, porque não sou a pessoa mais aberta, principalmente com ela. Mesmo não dividindo meus problemas, ela tem a sensibilidade de reconhece-los. Mas também reconhece quando estou mais feliz e empolgada do que o normal. Às vezes ela ainda comenta, mas na maioria das vezes retribui minha felicidade com um simples sorriso, ou um beijinho...
Ela é muito crítica. Batemos de cabeça em quase todos os papos. Afinal, eu reconheço que "não sou mole". Eu mudaria muitas atitudes dela, não agiria da forma que ela age em muitos casos. Não é diferente do que ela pensa de mim! Hahaha Mas, ela me ama como ninguém. A maior prova foi por tudo o que passou com a minha gravidez. Ela, sem dúvidas, mudaria muitos atos que cometo. Óbvio! Afinal, ela me deseja a perfeição. Mas, certeza tenho de que não a decepciono com frequência. Afinal, a educação foi te tamanho esplêndido. E, agradeço por tudo que sou hoje.
A gente se critica muito. Mas, é só ela trabalhar um pouco mais do que o normal, pra gente se encontrar menos em casa, e bater a saudade... Meu maior sonho é ser mãe. E, ela já critica até o jeito que vou mimar a Valentina! E, essa menina vai ser muito paparicada pela vovó. Já to vendo!
Obrigada por tudo. Obrigada por ter me aceito. Pela educação e dedicação.
Mãe, eu te amo!

sábado, 26 de janeiro de 2008

...



Mais uma noite sem sono...
Deito na cama, e começa o filme. Não relaxo. A cabeça vai a mil.
Penso nisso, penso naquilo, sinto falta delas, lembro dele, mudaria aquilo, reafirmo isso, repenso aquilo, decido isso, desejo aquilo, julgo ele, relembro daquilo, me ponho no lugar dela, agradeço, peço, crio e imagino. (...)
Tanta coisa passa na minha cabeça. Uma coisa nova a cada novo dia.
Não sei se isso acontece com todo mundo, mas, a hora que deito se torna a hora dos problemas, de analisar cada momento.
Lembro de quando terminei meu primeiro(e único) namoro... Emagreci quilos e mais quilos. (E olha que nessa época eu era magrela!)
Durante o dia não sentia fome, mas a vida continuava. O problema surgia quando tudo desligava. Aquele silêncio e aquela tranquilidade... Ai ai, a paz me trazia o tormento. Quando deitava, chegava o choro desesperador. Choro que começava na alma, que não tinha controle! Imaginava que nunca fosse esquecer, que seria presa a ele eternamente.
Tola. Muito tola! Mal sabia que essa impressão de eternidade me perseguiria! Em outros relacionamentos efêmeros posteriores, essa sensação de "sentimento eterno" continuou me perturbando. Na verdade, continua. Mas, assim como o esqueci, continuei esquecendo os outros, que não chegaram ao título de namorado.
E, assim, cada vez me surpreendo mais diante dos fatos. E surge também uma das minhas maiores indagações: Será que ainda conheço o cara inesquecível, com o tal "sentimento eterno"??
Minha avó, muito sábia, disse que isso eu nunca saberei.
Pois, quando encontrar esse cara, nosso relacionamento não terá fim. Não tendo fim, não sentirei a tal sensação pós término.
Bem confuso, não acha?!
Isso ainda renderá muitos pensamentos na escuridão do meu quarto...

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

todo mundo sabe que...




Falo muito.
Tímida.
Envergonhada.
"Doce e amarga"
Meio boba de vez em quando.
Mas, de vez em quando me faço de boba.
Às vezes acho graça nas coisas que ninguém acha.
Tenho crise de riso.
Gargalho muito.
Sou super desastrada, e um tanto indiscreta. Mais do que devia.
Já fiz jazz, ballet, natação e jiu-jitsu. Mas, nunca me dediquei.
Uso óculos, mas só de vez em quando.
Gosto do meu nome.
Mas, ia me chamar Diana, que odeio.
Já quis fazer História.
Já quis fazer Gastronomia.
E comecei Direito...
Mas, me encontrei no Design... na moda
Nunca soube que podia desenhar. Aprendi.
Não gosto de pseudo-intelectual.
Adoro o saber, e as descobertas.
História medieval.
História da Arte.
Fotografia.
Projetos.
Decoração.
Moda.
Não sou esculachada.
Amo roupas. Mas, não sou fútil.
Adoro o novo. Mas , sou da "moda antiga".
Tenho medo de ser assaltada.
Já fui assaltada mais de uma vez.
Já me decepcionei.
Fui traída.
Chorei, e sofri por isso.
Já traí, os meus princípios, não alguém.
Fui enganada. Me enganei.
Errei.
Errei.
Errei.
E vou continuar errando até acertar.
Já me arrependi.
Já me apaixonei.
Não sei se amei.
Já sofri. Dizem que amor não é sofrimento.
Não gosto de homens grudentos.
Não suporto pseudo-garanhão.
Odeio mais ainda o garanhão.
Já achei que nunca fosse esquecer alguém. E, esqueci.
E tentei esquecer outro alguém. Não consegui.
E, depois consegui.
Gosto de frio.
Mas, amo o calor.
Já fui magrela. É passado!
Já fiz dieta por 1 dia.
Como mais do que muita gente que conheço.

Amo comer.
Detesto chocolate.

Adoro cachorro.
Não gosto de gatos. (animal, óbvio.)

Acredito em Deus.
Sou hiper dependente. Aprendi a reconhecer essa "dependência". Não é fácil. Quem é 100% independente??
Aprendi a respeitar a liberdade de cada um.
Gosto de dinheiro.
Gosto de gastar dinheiro.
Mas gosto do MEU dinheiro.
Sou extremamente fiel.
Sou apaixonada por crianças.
Quero ter filhos.
Três. Uma certamente é a Valentina!
Quero me casar...
Antes dos 30.
Gosto de ficar sozinha às vezes.
Gosto muito de uma boa cia.
Mas odeio lugares e pessoas paradas no tempo.
Adoro ler...
Adoro músicas...
Adoro filmes...
Choro demais.
Choro em filmes com finais tristes.
Choro também em comédias.

Mas, odeio chorar na frente dos outros.
Penso demais...
Tenho insônia.
Aliás, durmo até demais... no horário errado!

E, não deito antes de tomar uma ducha.
Odeio quem ronca.
Faço questão do meu espaço.
Não gosto de me expor.
Mas tenho blog e orkut.
Gosto de proteção.
Gosto de carinho.
Sou curiosa.
Não gosto de ser tão ansiosa. Mas sou.
Sou inconstante. Muito.
Gosto mais de branco do que preto.
Mas uso mais colorido!
Sou romântica. Mas, fechada ao extremo.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008